Pirâmide Etária

Pirâmide etária também conhecida como pirâmide demográfica ou pirâmide populacional é uma ilustração gráfica que mostra a distribuição de diferentes grupos etários em uma população (tipicamente de um país ou região do mundo), em que normalmente cria-se a forma de uma pirâmide. Esse gráfico é constituído de dois conjuntos de barras que representam o sexo e a idade de um determinado grupo populacional. É baseado numa estrutura etária da população, ou seja, a repartição da população por idades.

Nesse tipo de gráfico, cada uma das metades representa um sexo; a base representa o grupo jovem (até 19 anos); a área intermediária ou corpo representa o grupo adulto (entre 20 e 59 anos); e o topo ou ápice representa a população idosa (acima de 60 anos).

As pirâmides etárias são usadas, não só para monitorar a estrutura de sexo e idade, mas como um complemento aos estudos da qualidade de vida, já que podemos visualizar a média do tempo de vida, a taxa de mortalidade e a regularidade, ou não, da população ao longo do tempo. Quanto mais alta a pirâmide, maior a expectativa de vida e, consequentemente, melhor as condições de vida daquela população. É possível perceber que quanto mais desenvolvido econômicamente e socialmente é o país, mais sua pirâmide terá uma forma retangular.

BASE - a porção inferior -, que representa a população jovem (de O a 14 anos ou de O a 19 anos);

CORPO - a porção intermediária , que representa a população adulta (de 15 a 59 anos ou de 20 a 59 anos);

CUME, ÁPICE OU PICO - a porção superior-. que representa a população idosa ou velha (igual a 60 anos ou mais).

Países desenvolvidos:

- crescimento acelerado nos séculos XVIII e XIX:

– aumento da produtividade agrícola (melhoria alimentar);

– incentivo à natalidade (trabalho infantil);

– implantação de redes de serviços de saúde pública (tratamento da água e dos esgotos), limitando a proliferação de doenças e epidemias;

– avanços na medicina, com a vacinação em massa, as regras de higiene coletiva e pessoal, etc.

-declínio da natalidade no final do século XIX :

– restrições ao trabalho infantil e aumento dos gastos com a educação;

– crescimento econômico e o aumento da renda familiar;

– queda da fecundidade;

– maior participação da mulher no mercado de trabalho;

– adoção de novos comportamentos sociais.

OBS.: A atual tendência é de crescimento vegetativo negativo da população nativa e uma maior natalidade da população imigrante.

Países Subdesenvolvidos:

– crescimento lento até a 2ª GM è altas taxas de mortalidade

– crescimento acelerado no pós-2ª GM (“explosão demográfica” / “bomba populacional”):

– implantação da revolução médico-sanitária pelas transnacionais farmacêuticas;

– elevação das taxas de natalidade (algumas vezes incentivadas pelos governos).